Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE comprovam que Valente foi a cidade que mais se desenvolveu, em todas as áreas, na região sisaleira.
O desenvolvimento trouxe os seus benefícios, indústrias, aumento da geração de emprego e renda e o crescimento populacional que faz o município ter uma participação maior no FPM entre tantos outros.
Isso explica o porquê do desaparecimento dos campos de futebol na zona urbana do município. A cidade cresceu. Loteamentos e invasões desordenados ceifaram os campos de futebol antes utilizados pela boleragem.
A única exceção é o campo do Garra, uma herança deixada pela extinta associação ASCOVEL usado pela escolinha de Beto de Chico. Quase virou um cemitério.
VEJA
Campo do Bragantino – Localizado onde hoje funciona a rádio Valente FM, deu lugar ao bairro Hermirio Simões
Campo da Liberdade – Deu lugar a escola Cecília Meireles
Campo da Petrolina - Hoje é a fábrica da Via Uno
Campo da Minação – O terreno é particular. Hoje é o campo society de Carlinhos.
Campo da Ponte Preta – Nunca foi da macaca. Foi emprestado e agora é loteamento
Campo da Baixa – Particular
Campo do Juazeiro – Incômodos à vizinhança forçou a diminuição do seu tamanho. Atualmente é inutilizado
Campo (Fundo da Metalúrgica Firmo) – Cedeu o espaço para o bairro Antônio Lopes
Traduzindo: Valente não tem atualmente 01 campo de futebol público, fora o estádio.
Foram prometidos pela Secretaria de Desporto, Cultura e Lazer e pela LDV a construção de alguns campos na área do antigo galpão de Pedro Irújo, às margens da BA 120. O terreno chegou a ser preparado (Foto), mas as obras não evoluíram. Em consequência, o mato voltou a tomar conta do lugar.
Em véspera de Campeonato Valentense as equipes não tem onde treinar dentro da sede. A alternativa, mais uma vez, é se deslocar para as comunidades rurais.
Por: Gui Oliveirah